O LIVRO POR EXCELÊNCIA DA CATEQUESE
Você tem o costume de ler a Bíblia?
Quantas oportunidades temos hoje de conhecê-la melhor. São livros, subsídios, vídeos, como também a existência de círculos bíblicos, grupos de reflexão, cursos, grupos de aprofundamento...
Quantas oportunidades temos hoje de conhecê-la melhor. São livros, subsídios, vídeos, como também a existência de círculos bíblicos, grupos de reflexão, cursos, grupos de aprofundamento...
Todo cristão e, muito mais, todo(a) catequista, é
convidado(a) não só a ler, mas a fazer o que o profeta Ezequiel sugere:
“Criatura humana, que seu estômago e sua barriga se saciem com este rolo
escrito que estou lhe dando” (Ez 3, 3).
O(a) catequista de pouca reflexão bíblica empobrece a sua própria vida, a de seus
catequizandos e a da comunidade.
Para ler adequadamente a Bíblia deve-se levar em conta três critérios: a Realidade, a Comunidade e o Respeito ao texto.
Tendo em conta estes critérios, a leitura que fazemos da Bíblia
necessita ser feita com algumas características apresentadas pelo livro: A
Bíblia na Formação (CRB).
Vejamos a que precisamos estar atentos:
1.º Leitura que escuta a realidade.
2.º Leitura feita em comunidade.
3.º Leitura que respeita o texto.
4.º Leitura que liga fé e vida.
5.º Leitura libertadora e ecumênica.
6.º Leitura comprometida com a causa dos pobres.
7.º Leitura fiel: a Bíblia lê a vida, a vida lê a Bíblia.
2.º Leitura feita em comunidade.
3.º Leitura que respeita o texto.
4.º Leitura que liga fé e vida.
5.º Leitura libertadora e ecumênica.
6.º Leitura comprometida com a causa dos pobres.
7.º Leitura fiel: a Bíblia lê a vida, a vida lê a Bíblia.
Quando trabalhamos algum texto bíblico com os grupos catequéticos, levamos
em conta estas características?
Podemos comparar a Bíblia como uma linda caixa de presente. Esta caixa está envolta com
um papel colorido, com uma bela fita.
Ao abrir a caixa, nos interessa é o que
está nela, o presente em si. O papel de embrulho e a fita são secundários, em
vista da preciosidade do presente.
Da mesma forma é a Bíblia. A mensagem que nela está contida é o que de mais precioso
queremos saber e viver. Por isso, a Bíblia não é um livro de epopéias
históricas, mas um livro de fé, que traz uma mensagem religiosa. O povo
sente-se dentro de um plano de salvação, de um projeto de libertação de Deus.
A Palavra de Deus não está só na Bíblia, palavra escrita. Mas, como diz Santo Agostinho, o
primeiro livro escrito, por Deus, é a vida. É importante descobrir Deus nos
mínimos detalhes da natureza, e muito mais é entender que a pessoa humana é a
obra mais sublime de Deus.
A Bíblia é como os trilhos de um trem. Um dos trilhos é o ato contínuo da criação
de Deus e o segundo é o ato contínuo de libertação de Deus. Deus não só nos
cria, também nos quer livres e realizados.
Não podemos pensar que a Bíblia nasceu pronta, ou caiu do céu.
Ela apresenta todas as características do viver de um povo, com suas lutas, tropeços, alegrias, esperanças, desencantos, angústias...
É uma porta aberta, que permite a homens e mulheres se encontrarem com Deus e vice-versa.
Ela apresenta todas as características do viver de um povo, com suas lutas, tropeços, alegrias, esperanças, desencantos, angústias...
É uma porta aberta, que permite a homens e mulheres se encontrarem com Deus e vice-versa.
A Bíblia é, ainda, como um espelho, nela reflete o
ontem e o hoje. Reconhecemos as situações vivenciadas por um povo, que estão
ainda presentes hoje. A Bíblia, portanto, é a nossa história.
A Bíblia também é como uma grande cidade, cheia de ruas estreitas, largas, compridas, que
partem de um centro, que é o fio condutor. Para se encontrar o endereço certo é
preciso orientar-se, conhecer melhor o centro para dirigir-se a todos os
caminhos.
O centro e o fio condutor de toda a Bíblia é a aliança. À luz da Aliança, pacto
amoroso e fiel de Deus com seu povo, e a resposta dada por este povo a seu
Deus, pode-se explicar toda a Bíblia.
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