Inovar

Inovar

Inovar, segundo Fernando Lopes em seu artigo no site catequizar, está no sentido de se ter uma visão criativa, moderna, atual e eficaz, ou seja, que faz efeito nos trabalhos da catequese, pois de nada adianta, a visão, o desejo, a vontade, o trabalho, se não houver resultados. E propõe CORAGEM, coragem de fazer o NOVO, o DIFERENTE.
E acrescenta:
Não podemos mais negar o uso da internet, do e-mail, do msn, do orkut. Se forem esses os caminhos dos quais nossos catequizandos estão trilhando, então são neles que nós devemos evangelizar.

Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Cf Mc 16,15). Hoje os mundos do qual nossos catequisandos vivem é esse, o mundo digital, cibernético, então para essas águas profundas que devemos navegar.

Por isso, proponho uma inovação para catequese, como uma grande ferramenta para nos ajudar a evangelizar um mundo que é invadido, como já disse, pela internet, que sendo mal usada vira uma arma terrível na mão de crianças e adolescentes. Vivemos em um mundo que cultua o descartável, o consumismo, a competição, o egoísmo, enfim, tudo aquilo que transforma o nosso mundo cada vez mais profano.

Por isso é preciso inovar na hora de pensar nos nossos catequizandos, na forma de dar nossos encontros, na forma de planejar os conteúdos, na forma de assumir esse sagrado ministério!

“Não tenhais medo!” (Cf Mt 14,27) Tenham coragem, não podemos agora, enterrar nossos talentos por medo do desafio de evangelizar no mundo atual. Tentem, inventem, dêem um passo à frente. Se algo der errado, a humildade é o dom que nos fará voltar atrás e corrigir aquilo que deve ser mudado para melhor.


Texto de:
FERNANDO LOPESArquidiocese de Cuiabá - MT - Coord.Pastoral da Catequese / Ministro Extraordinário da Palavra de Deus / Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/fernando/03.htm Acesso em 8.11.2011


Bem vindos ao blog da Catequese da Paróquia São José Operário!
Vila Progresso- Sorocaba


domingo, 20 de novembro de 2011

O Advento e seu significado


O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos
Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico
da Diocese de Piracicaba 

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